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Estudo mercadológico da cultura de grama nas regiões de Londrina, Cambé e Rolândia-PR

1 INTRODUÇÃO

Autor: Marcelo Felipe Donadon

 

O mercado brasileiro de gramas cultivadas apresentou durante os últimos anos uma grande evolução impulsionada por condições impostas pelo mercado consumidor, como exigência de qualidade, preço e a garantia de fornecimento. Essas exigências forçaram as empresas a buscar alternativas para atender seus consumidores. Entre essas alternativas, pode-se citar o lançamento de novas variedades e espécies Zanon (2003).

Segundo Godoy e Villas Boas (2010) por volta de 1974, teve início a prática de cultivo de grama no Brasil, pelo engenheiro Minoru Ito, nos estados de São Paulo e Paraná. Os gramados podem ser utilizados em diversos locais com diferentes propósitos: áreas residenciais, industriais e públicas (aeroportos, parques, praças, etc.); taludes e encostas; canteiros de rodovias e em campos esportivos (futebol, golfe, pólo, beisebol, tênis, etc.). Em cada local, o gramado tem seu objetivo e possui características intrínsecas como a espécie de grama utilizada, o nível de manutenção e as técnicas adotadas Zanon (2003).

Os gramados como coberturas vegetais exercem um importante impacto sobre o ecossistema, como controle de erosão e assoreamento em rios e represas e a diminuição da capacidade de infiltração de água dos solos. Segundo Gurgel (2003) há uma associação da qualidade de vida ao desenvolvimento de gramados com a cobertura vegetal e a natureza como forma de manutenção dos recursos naturais necessários a vida.

De acordo com a Associação Americana dos Produtores de Gramas (2002), pesquisas científicas têm documentado os muitos benefícios de um gramado para o meio ambiente. Um gramado bem mantido libera oxigênio (cerca de 230 m² de área gramada libera O2 suficiente para quatro pessoas); refresca o ar e com isto contribui para reduzir o aquecimento global (em um dia quente de verão um gramado apresentará uma temperatura 16,5 °C e 7,8 °C menor que a de um asfalto e um solo sem vegetação, respectivamente); reduz a emissão de CO2 (absorvem grande quantidade de CO2 para realizar fotossíntese durante o ano todo), controla a poluição do solo (a rizosfera serve com um filtro absorvendo o que passa por ela).

Acompanhando as necessidades de mercado, verifica-se um novo filão no agronegócio, o cultivo de gramas, que se encaixa perfeitamente no Brasil e que não possui dados concretos em relação à quantidade de grama comercializada Zanon (2003). Porém, de acordo com dados da Itograss 2020, a maior empresa produtora de grama do Brasil e da Associação Paulista dos Produtores de Grama no ano de 2010, o mercado anual brasileiro de grama gira em torno 170 milhões de metros quadrados, sendo 70% ou 120 milhões de metros quadrados de gramas nativas e o restante, 30% ou 50 milhões de gramas cultivadas.

Zanon e Pires (2010) fizeram uma análise de mercado entre os períodos de 2005 e 2010 e constataram que durante 2005 e 2006 a demanda por grama no Brasil aumentou significativamente. Recentemente, com eventos esportivos de grande magnitude sediados no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, o país teve como obrigação oferecer gramados de excelente qualidade técnica para os atletas. Tais eventos levaram ao surgimento de outros polos de produção, como Belo Horizonte e Goiânia, ocorrendo aumento considerável de área plantada Zanon (2003).

Este estudo amplia a discussão sobre o mercado de grama na região de norte do Paraná, com informações referentes a decisão de plantar e comercializar essa cultura, com base no levantamento das principais espécies e variedades de gramas comercializadas. Segundo a pesquisa disponibilizada no site Creci-PR, Londrina tem uma vasta área verde com gramados, como exemplos podemos citar o lago Igapó, Zerão e o Parque Arthur Thomas. Este fato tem grande importância, pois o Brasil não possui dados consolidados sobre a produção e comercialização, sendo os o mesmo é baseado em experiências de empresas.

O objetivo deste trabalho foi em estudar o mercado de grama regional de gramadas cidades de Londrina-PR, Cambé-PR e Rolândia-PR, mediante o conhecimento de aspectos relacionados a produtores, comerciantes, revendedores e bem como aos públicos consumidores’ das diferentes variedades da planta.

 

2 MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa foi realizado nos meses de abril a novembro do ano de 2020, nas cidades de Londrina-PR, Cambé-PR e Rolândia-PR por meio de um um levantamento qualitativo e quantitativo dos produtores e estabelecimentos especializados no setor de gramados, e público consumidor, procurando identificar seu perfil, suas preferências e os fatores que influenciam o mercado.
A pesquisa foi realizada a partir de questionários semiestruturados, compostos por questões abertas e fechadas, através das ferramentas do Google Forms e disparados por plataformas digitais (Anexo 1).

O questionário com o público em geral ocorreu de forma aleatória. Para o estudo, foram consideradas as regiões de Londrina-PR, Cambé-PR e Rolândia-PR. O público pré selecionado que representou os produtores e revendedores foi escolhido previamente, a partir dos seguintes critérios: produtores de grama, empresas e comerciantes consolidados no ramo com cadastro de Contribuinte Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Para isso foi utilizado Google Maps, com o intuito de localizar produtores, empresas e comerciantes que já atuavam no ramo e enquadravam-se nos pré-requisitos.

Utilizando como referência Ceratti et al. (2007), realizou-se um questionário que pretendia verificar as preferências do mercado consumidor, no que tange as espécies mais comercializadas e utilizadas para gramados. Dentre os elementos abordados no questionário, destacaram-se o canal de aquisição da grama, quais os fatores levados em consideração ao escolher a variedade de grama e, a influência de um gramado na valorização de um imóvel. Com a intenção de extrair informações que possibilitassem a análise crítica posterior, o questionário foi aplicado ao público geral de 200 duzentas pessoas.

A segunda parte da pesquisa procurou levantar algumas características dos produtores, revendedores e fornecedores. Foram entrevistadas 30 pessoas, sendo 5 produtores e 25 revendedores e fornecedores, mediante a aplicação do questionário estruturado com 04 (quatro) partes, a saber:

⦁ aspectos socioeconômicos: a formação profissional do empresário; há quanto tempo exerce a produção/comercialização de grama, se há alguma busca de atualização em relação ao negócio e aos funcionários, e se possui alguma outra atividade remunerada.
⦁ aspectos estruturais: nome da empresa, sua localização, dimensões de alcance, quantidade de automóveis, e o tamanho da empresa familiar ou corporativa.
⦁ aspectos de oferta e demanda: quais os períodos do ano com maior volume de venda, existe acréscimo de preço nas mercadorias em algumas estações do ano, e quais os maiores consumidores de grama na região.
⦁ aspectos de prestações de serviços: quais realizam serviços de plantio, realiza entrega aos clientes, e quais outros tipos de serviços oferecem aos clientes.
O questionário foi desenvolvido por meio do Google Forms que permite o processamento das informações, os dados obtidos foram organizados atráves de tabulação simples.
A avaliação foi realizada segundo Sauve (1997), através da análise descritiva dos dados obtidos na pesquisa, que foram apresentados e compilados em tabelas e gráficos.

 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O trabalho foi concluído com êxito, e os participantes das duas pesquisas responderam de maneira bastante ativa e satisfatória os questionários. A partir da analise dos dados dos questionários, obtivemos os seguintes resultados.

3.1 PESQUISA JUNTO AOS CONSUMIDORES

 

O questionário (Apêndice 01), aplicado ao público em geral, avaliou o conhecimento das pessoas em geral sobre a cultura de grama. Assim, quando perguntado se o respondente já tinha ouvido falar do cultivo de grama, cerca de 92% dos entrevistados responderam que têm conhecimento, e demonstravam já terem visto esse tipo de cultivo (Figura 1).

Figura 1. Conhecimento do público em geral sobre o cultivo de grama, como cultura comercial.

Fonte: Próprio autor (2020)

A pesquisa mostrou que 94% dos entrevistados consideram os gramados como sendo um elemento fundamental para forração vegetal. A principal questão aqui levantada foi o uso de grama em áreas urbanas.A cidade de Londrina tem a uma orientação para padrão de calçadas, onde uma faixa de 70cm deve ser deixada para plantio de grama ou colocação de pedrisco.

Foi perguntado ao público em geral, se possui gramados em suas casas ou ambiente de trabalho e 82,7% das pessoas disseram ter grama em um dos dois. Não ficou claro na pesquisa em qual dos ambientes tinham acesso ao gramado, mas a resposta demonstra a utilização ampla da forração em locais comumente frequentados pelos entrevistados.

A pesquisa também intencionou saber a relação dos gramados em seus diversos usos (residencial, empresa, parques, empresas e áreas coletivas), com os benefícios no bem coletivo. As respostas demostraram uma diversidade de adjetivos em relação aos gramados, como sendo de fundamental importância na absorção da temperatura em áreas urbanas, favorecimento de ar puro e bem estar, favorecimento no contato com a natureza, trazendo lazer e bem estar.

Quando questionados sobre o tipo de variedade de grama em sua residência, ambiente de trabalho ou até mesmo nos demais lugares onde prequentam, 68% dos entrevistados disseram ser a grama esmeralda (Zoyzia japonica) (Figura 2). Segundo a Itograss, a grama esmeralda é a mais utilizada no Brasil, sendo a primeira variedade introduzida comercialmente no país no ano 1974. A segunda variedade mais utilizada foi a grama mato grosso (Paspalum notatum), uma grama mais rústica usada com maior frequência na década de 90, época em que era comercializada grama de extrativismo.

Figura 2. Tipos de variedades de gramas mais usadas pelo público geral

Fonte: Próprio autor (2020)

Quando questionados sobre os aspectos de um bom gramado, 73,1% dos entrevistados disseram ser uma grama baixa, com caracteristica ‘’tapetinho’’ o que favorece a estética de um bom gramado.

A pesquisa também procurou saber das pessoas quais os meios de aquisição na hora de comprar grama, e os resultados mostraram um equilibrio entre produtor e revendedor, sendo que 55,3% das pessoas disseram ter comprado de um revendedor. Segundo esses entrevistados, na hora da escolha o revendedor foi quem indicou a melhor variedade para o seu tipo de uso, e que 96,1% dos entrevistados concluem que o gramado pode influenciar na hora da compra de um imóvel.

Segundo Zanon et al (2010), a grama é comercializada pelos seguintes tipos de negócios: revendedores de grama que operam com estoques; revendedores que operam sem estoque, ou seja, recebem pedidos e fazem entrega direto do produtor; empresas de paisagismos ‘’garden’’ que vendem a grama plantada; produtores de grama que vendem a mesma diretamente ao cliente final; representante comerciais dos produtores de grama.

O comércio de grama é uma atividade que data de muitos anos. Segundo Pimenta (2003) no Brasil inicialmente as vendas eram feitas por jardineiros, que compravam grama de fazendeiros para plantar em jardins de clientes. Com o aumento da fiscalização das instituições relacionadas ao meio ambiente, esse modelo foi perdendo espaço para uma maneira profissionalizada.
A grama passou a ser plantada como as demais culturas. Com isso, a degradação ambiental diminuiu, a ofertae a qualidade da grama melhoraram.

Com o passar dos anos todas as atividades ligadas aos paisagismos foram se transformando, o plantio foi tomando uma expressão econômica e com isso surgem empresas especializadas na produção, comercialização e plantio de grama. Tudo isso mudou o comércio de grama. O produtor passou a formar uma rede de revendedores de seus produtos, facilitando o acesso ao mesmo. As empresas de paisagismos, por sua vez, também são clientes de revendedores e produtores.

Esses revendedores possuem diversas configurações de negócios. De acordo com Zanon (2003). eles podem ser classificados como ser só um revendedor de grama ou ser uma floricultura que também vende grama; trabalhar com ou sem estoque de grama no local.

3.2 PESQUISA JUNTO AOS PRODUTORES E COMERCIANTES

A fim de obter informações detalhadas dos produtores e comerciantes, o questionário 02 foi dividido em quatro partes: aspectos socioeconômicos, aspectos estruturais, aspectos de oferta e demanda, aspectos de prestação de serviço.

A amostra de entrevistados foi de 30 (trinta), pessoas, sendo 5 (cinco) produtores e 25 (vinte e cinco) revendedores e comerciante.
A região de Londrina-PR, Cambé-PR e Rolândia-PR conta com um número pequeno de produtores de grama. Em contrapartida, o número de revendedores passa do número de amostras coletadas. Assim, buscou-se selecionar as empresas com maior tempo de mercado.

Quanto aos aspectos socioeconômicos, 48,1% dos entrevistados possui algum tipo de formação profissinal na área. Dentre esses, 7,4% disseram ser engenheiros agronômos, 18,5% disseram ter formação mas não especificou.

A grande parte dos produtores e comerciantes possui mais de 10 anos de mercado com grande relevância no comércio da região, o restante possui de 1 e 8 anos no segmento. Além disso, 33,33% disseram buscar as vezes algum tipo de conhecimento ou atualização na área, representando um baixo engajamento em aprimoramentos, haja vista que 68% dos entrevistados dizeram não ter outra atividade remunerada.

Quando questionados sobre os aspectos estruturais, a cidade de Londrina-PR representa o maior número amostral, pois 60,9% da amostra total está localizada no municipio. A cidade de Cambé-PR foi a segunda maior amostras, com 35% e Rolândia-PR com 4,1%.

Dentre os pesquisados, 88% possuem algum tipo de transporte, como carro ou caminhão para ajudar na distribuição dos produtos, e 92% relatam ter um negócio do tipo familiar,
A tabela 1 apresenta o detalhamento dos produtores, revendedores e comerciantes que participaram da pesquisa .

Tabela 1. Produtores, revendedores e comerciantes entrevistados.

Fonte: Próprio autor (2020)

Na terceira seção do questionário, sobre os aspectos de oferta e demanda, 70% dos entrevistados disseram ter uma maior procura por grama na estação do verão, época na qual os maiores consumidores são o público final, o consumidor. Este resultado está diretamente relacionado ao perfil dos entrevistados, já que a maior parte são revendedores ou comerciantes, cujo contato com o público final é maior quando comparado aos produtores de grama.

Os produtores, por sua vez indicaram que a maior parte do seu público consumidor é o setor público (rodovias, estradas, parques e praças) e em segundo lugar, parques industriais, nos quais o paisagismo é explorado ou ainda, como normalmente ocorre, uso da grama em taludes que precisam ser protegidos. Além destes, inclui-se também as áreas esportivas que normalmente não envolvem grandes volumes de grama, mas necessitam de reposição e manutenção constante e, por último, os jardins residenciais onde o fluxo de venda é relativante grande mais com pouca demanda de metragens.

A quarta e última seção do questionário envolveu aspectos de prestação de serviço. Nesse contexto, 48% disseram ter mão de obra do produto oferecido, o que agrega ainda mais valor no produto final. Realizam entrega e também oferecem outras formas de serviço agregado à venda de grama, como projetos de jardinagem e consultorias.

Analisando o mercado de gramas nas regiões de Londrina-PR, Cambé-PR e Rolândia-PR, verifica-se que ocorreu uma distribuição do produto da forma mais tradicional, ou seja, com a atuação de distribuidores (revendedores e comerciantes), pois dificilmente esta variedade é comercializada em pequenos volumes pelos produtores. Neste caso, ou o produtor vende diretamente ao consumidor ou ao revendedor e comerciante que executará o plantio. Ou seja, o consumidor final, de acordo com suas necessidades e volumes vai decidir onde comprar o produto final, se a necessidade for de grandes volumes esse consumidor comprará direto com o produtor, o que provalmente será uma melhor opção a custo e benefício, enquanto que se comprar do revendedor ou comerciante, esse produto terá um preço um pouco maior.

Já o consumidor que precisa de quantidades pequenas, também fica livre em escolher onde comprar. Em muitos casos, a facilidade de agregar outras formas de serviços no produto garante ao revendedor e comerciante uma vantagem na hora de oferecer o produto, mesmo custando um pouco mais quando em comparação ao produtor, O consumidor que precisa de pouca quantidade de grama ainda comprará com esses profissionais, já que o serviço será completo, com a venda da grama, os serviços de entrega e de plantio.

 

4 Conclusão
Portanto, o comércio de grama da região é composto de poucos produtores, que trabalham unicamente com uma variedade de grama, a grama esmeralda (Zoyzia japonica), e seus maiores clientes são o público que compra em maior quantidade, setor público e empresas de engenharia.

Já os revendedores e comerciantes revende quase que somente a grama esmeralda e tem com o público consumidor a jardinagem, consumidores que de forma geral consumem pequenas metragem, mais que compram não só grama mais plantas e insumos para jardim.

REFERÊNCIAS

CERATTI, M. Comercialização de flores e plantas ornamentais no segmento varejista no município de Lavras/MG. Ciência e Agrotecnologia, [s.l.], v. 31, n. 4, p.1212-1218, ago. 2007

CRESCIPR. Conselho Regional de corretores de imóveis. Disponível em<http://www.crecipr.gov.br/news/ultimas-noticias/302-pesquisa-mostra-que-construcoes-verticais-aquecem-mercado-imobiliario-em-londrina> acessado em 07 de set 2020.

GODOY, L. J. G., Villas Boas, R. L. Produção e consumo de gramas crescem no Brasil. In: Agrianual – Anuário da Agricultura Brasileira. 10 ed., São Paulo: FNP Consultoria agro informática, 2005, p. 35-38.
ITOGRASS. Disponível em<https://itograss.com.br/empresa/> acessado em 09 de nov. 2020.
PIMENTA, C. H. Produção de gramas – I SIGRA – Simpósio sobre gramados – Produção e manutenção. 2003.
SAUVE, L. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; uma análise complexa. Rev. Educ. Pub., v 6, nº10, pp.72-102, 1997

TURFGRASS PRODUCERS INTERNATIONAL. Turfgrass: functional, recreational e aesthetic. Turf Resource Center, 2003. (Disponível em: http://www.turgrasssod.org/trc/statistics.html). Acessado em 20 de março de 2020.

ZANON, M. E.; PIRES, E. C. Situação atual e perspectivas do mercado de grama no Brasil. In: Simpósio sobre gramados, 5., 2010. Botucatu. Tópicos atuais em gramados II: anais… Botucatu: UNESP, Faculdade de Ciências Agronômicas, 2010. p. 47-53.

ZANON, M. E. O mercado de gramas no Brasil, cadeia produtiva, situação atual e perpesctivas. Tópicos atuais em gramados I: anais… Botucatu: UNESP, Faculdade de Ciência Agronômicas, 2003.

GURGEL, A. Principais espécies e variedades de grama. SIGRA – Simpósio Sobre Gramados. 1 ed., 2003, Botucatu. Anais… Botucatu: FCA/UNESP, 2003.

APÊNDICE 01 – Questionário 1 (Público Geral)
Questionário sobre o comércio de grama na cidade Londrina
As informações aqui declaradas serão exclusivamente utilizadas para fins de coleta de dados.

01. Você já ouviu falar em cultivo de grama, como cultura?
( ) Sim
( ) Não

02. Você considera os gramados como um elemento fundamental de forração vegetal?
( ) Sim
( ) Não

03. Você possui gramados na sua residência/empresa?
( ) sim
( ) Não, qual o motivo?

04. Na sua opinião quais são os aspectos que os gramados em seus diversos usos (residencial, empresa, parques, empresa e áreas coletivas) podem trazer ao bem coletivo?

05. Qual o tipo/variedade de grama em sua residência/empresa? (Pode marcar mais de uma opção)
( ) Grama Esmeralda
( ) Grama Mato Grosso
( ) Grama São Carlos
( ) Grama Bermuda
( ) Outras: Qual?
( ) Não sei

06. Na sua opinião, quais as características de um bom gramado?
( ) Grama baixa
( ) Grama mais alta
( ) Folha larga
( ) Folha estreita
( ) Outros, Quais?

07. Qual foi o seu canal de aquisição da grama?
( ) Compra direta com o Produtor
( ) Comerciante/Revendedor
( ) Outros. Quais?

08. Quais fatores levou em consideração ao escolher a variedade de grama que existe em sua residência/empresa?
( ) indicação de profissionais da área – Paisagista, Eng. Agrônomo, Arquiteto
( ) indicação do revendedor/comerciante/produtor
( ) indicação do prestador de serviços de jardinagem
( ) indicação de outros – conhecidos, amigos
( ) pesquisou em veículos de mídia – internet, revistas, jornais, televisão
( ) pela facilidade de manejo com a variedade escolhida
( ) pelo custo x benefício oferecido pela variedade escolhida
( ) opção levou em conta somente a beleza da planta
( ) existência de vendedor/produtor na região
( ) outros:

09. Em sua opinião, os gramados podem influenciar na valorização de um imóvel?
( ) Sim
( ) Não

APÊNDICE 02 – Questionário 02 (Produtores e Comerciantes)
Questionário referente a produção de grama nas cidades de Londrina, Cambé e Rolândia.

As informações aqui declaradas serão exclusivamente utilizadas para fins de coleta de dados.

1ª Parte – Aspectos Socioeconômicos

01. Possui formação profissional na área? Qual?
02. Há quanto tempo exerce a produção / comercialização de gramas?
03. Você busca forma de atualização? De que maneira o faz? E quanto aos funcionários?
04. Possui outra fonte de renda ou exerce alguma outra atividade remunerada?

2ª Parte – Aspectos Estruturais.

01. Nome da empresa.
02. Sua localização.
03. Dimensões do empreendimento e o alcance.
04. Possuem automóveis?
05. A empresa é familiar ou corporativa?

3ª Parte – Aspectos de oferta e demanda.

01. Quais os períodos do ano com maior volume de venda? (Estações do ano)
02. Existe acréscimo de preço nas mercadorias nas estações de primavera e verão?
03.Quais são os maiores consumidores? Empresas corporativas, Revendas ou Consumidores finais.

4ª Parte – Aspectos de prestação de serviços.

01. Realizam serviços de plantio / mão de obra?
02. Realizam entrega aos clientes?
04. Oferecem outros serviços? Quais?

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